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Às incensadas gentes da nossa terra I

«Faca que não corta, pena que não escreve, amigo que não serve, que não serve, que se perca, pouco importa». Do inesquecível micaelense, Herculano Delgado Freire.

A minha experiência do confinamento

Estou em prisão domiciliar no Senegal. Não pense o leitor que se trata de uma perda de liberdade na sequência de um processo. Não, nada disso. Ainda para mais, a viver fora de portas, tenho tido o triplo de cuidado que teria na própria terra. Porém, do ponto de vista de movimento, a diferença não é muita. Quero sair daqui e não consigo. Isto cria um enorme potencial de estresse. Relativamente ao confinamento, no berço do vulto madrugador da negritude e da valorização da cultura africana, Leopoldo Sedar Senghor, a quarentena só se impõe à noite, a partir das vinte horas, até...

Dr. Vieira Lopes. Herói e mártir!

1- A morte é tão estúpida que não consegue entender que há Grandes Homens em relação aos quais é sempre demasiado cedo para serem tornados “Finados”, posto que grandes obras, sociais, políticas, cívicas, jurídicas e poéticas podem ficar por concluir. É o caso do ilustre Dr. Felisberto Vieira Lopes, cujo brilhante percurso e altamente meritório trabalho que nos legou alguns querem ofuscar ou esmagar pela mentira.

Em homenagem ao enzimático griot da língua crioula, Kauberdiano Dambará

“Lembrando, lembrando sempre”, como enfatizaria aquele que foi um exímio cronista de outrora, o brilhante micaelense, Herculano Delgado Freire, a propósito do passamento físico do ilustre mindelense, escritor e docente, António Aurélio Gonçalves. Freire tinha sido aluno do Lente em referência, nos velhos tempos do Liceu Gil Eanes. Então, terá recebido com choque emocional a partida do mestre e amigo, aquando do seu desabafo num jornal da praça. Ah, pois, desta feita, sou eu que aqui me permito pôr de pé e em sentido, para relembrar e render uma justa homenagem à magna...

Vieira Lopes pode ter sido assassinado. PJ já está a investigar

Há pelo menos três testemunhas a quem Felisberto Vieira Lopes, falecido esta sexta-feira, 3, no Hospital Agostinho Neto, terá contado, após o seu internamento, que “desconhecidos pulverizaram por duas vezes gás tóxico por debaixo da sua porta” e que se não morresse ficaria com sequelas devido a complicações pulmonares. Aliás, a Polícia Judiciária, segundo Santiago Magazine apurou, já está a investigar um suposto homicídio, por ordem do Ministério Público, que deve mandar efectuar uma autópsia para o cabal esclarecimento das circunstâncias que levaram à morte desse...

Preso mata preso na Cadeia de São Martinho

Homicídio aconteceu esta manhã, 31, após briga entre dois reclusos condenados.